quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Proteína em estudo não deixa vírus da AIDS se reproduzir

Pois é, meus amigos, há pouco eu falava com minha mãe sobre meus feeelings sobre determinadas coisas em minha vida. Me lembro bem que em 1988 meu amigo Vítor (pra quem não leu o livro ainda, foi um grande amigo!) chegava em casa radiante só por causa de uma notinha mínima no jornal que dizia que cientistas continuavam a pesquisar a cura para a AIDS. Naquela época, se bem me recordo, tais notícias tratavam em sua maioria de  doações que eram feitas por milionários na tentativa de colaborar com algo que a grosso modo era impossível ainda de se imaginar. Não havia muita luz no fim do túnel, mas artistas como Barbra Streisand, Liz Taylor e muitos outros, utilizavam-se de sua fama para lançar shows e campanhas em auxílio às vítimas da terrível doença que assolava o planeta em uma rapidez incrível, e com a mesma rapidez matava suas vítimas que contraíam doenças oportunistas como o "famoso" Sarcoma de Kaposi, a pneumonia causada pelo pneumocystis carinii e outras mais. Hoje em dia a população que sobreviveu, como eu, bem sabe o que significam estes nomes, no entanto, duvido que os infectados neste milênio saibam o que significam estes nomes. E que bom que não sabem! Sim, meus amigos, este tipo de ignorância é bom demais, né? Se não sabem é porque estas doenças não os amedrontam como nos amedrontavam há 15, 20 anos, graças a Deus, e aos cientistas.

Voltando à questão dos feelings aos quais me refiro no início deste texto, eu me lembro bem que costumava mostrar às pessoas que me davam as tais boas notícias com relação à possível cura, uma falsa felicidade no intuito de não demonstrar minha certeza de que tudo aquilo estava apenas começando, que não haveria cura para aquela doença terrível tão cedo na história da medicina mundial. Algo, não perguntem o quê, quem, como, mas eu sabia que de alguma forma, que aquilo tudo, que aquelas notícias vagas, eram mais pra vender jornal do que qualquer outra coisa. E digo mais, sabia, no fundo de meu coração, que perderia muitas pessoas queridas por causa da AIDS. Quanto a mim, me recusava a pensar se iria morrer logo ou não, eu já havia mesmo conseguido ultrapassar o tempo que o médico havia me dado no laboratório em fevereiro de 1987: dois anos. Sabia que tinha que prosseguir, o resto era resto, principalmente quando estava na Inglaterra, longe de casa, não adiantava temer a AIDS, a pneumonia fatal que poderia me afetar a qualquer momento, tinha, assim como tenho até hoje, quase 26 anos depois, que continuar minha vida.

E assim tenho feito, terminei a faculdade em dezembro passado e agora estou decidindo se faço ou não faço pós-graduação neste semestre mesmo, e não é por desânimo que titubeio, mas sim por questões financeiras que não vêm ao caso agora. Mas falando dos meus feelings...risos...foco, Anderson! Foco no texto!!! Então, falando deles, tenho a sensação que muito em breve a cura significativa virá, e não estou dizendo isso pra moçada sair por aí transando sem camisinha a torto e à direita. Estou dizendo porque realmente sinto que nos próximos 5, 10 anos, haverá mesmo uma cura para a AIDS. Talvez uma vacina pra proteger definitivamente aqueles que ainda não foram infectados, o que graças a Deus ainda não é minoria...talvez um medicamento que pare de uma vez por todas a replicação do vírus, não sei, mas sei que esta doença tão cruel que ainda mata milhões de pessoas no mundo todos os anos e está tão densamente ligada à sexualidade e ao amor, ah...essa há de ser debelada pelos cientistas.

Eu vivo com ela desde os meus 19 anos como todos sabem, e pode até ser que morra vítima de uma doença por ela causada, mas da mesma forma que eu sentia na minha adolescência (quem leu meu livro sabe disso) que algo "terrível" iria me acontecer e que seria uma grande provação em minha vida, eu também sinto agora que esta etapa AIDS está quase chegando ao seu fim. Ainda há, dirão os pessimistas de plantão, a possibilidade de vírus ainda mais mortais aparecerem, ainda há o câncer, ainda há a violência nas grandes cidades, ainda há e sempre haverá coisas terríveis que colocam em perigo a raça humana e nossa possibilidade de se despedir da vida quando já estivermos bem velhinhos, etc, etc, etc. Sim, não estou aqui euzinho dizendo que a vida será maravilhosa após a descoberta da cura da AIDS, mas querem saber o que eu penso? O que mais mata neste vírus, a meu ver, é a maldita conotação moral que suas vítimas carregam. A maldita conotação sexual que suas vítimas, sim, somos todos vítimas, carregam consigo. O portador da AIDS é um dos poucos, se não o único, portador de uma doença grave, que além de tê-la, sofre o terror da discriminação em inúmeros ambientes. E pior, não é somente pela ignorância das pessoas que insistem em ignorá-la por todos estes anos, mas é porque ela está ligada à sexualidade, ao homossexualismo pra ser mais direto.

Ano passado, quando Reynaldo Gianecchini se submetia a tratamento na tentativa, graças a Deus no caso dele bem sucedida, de debelar o câncer que o matava, uma "amiga", que não sabe que sou soropositivo, descarregou sua arma à mesa na qual estávamos todos reunidos em um grupo de colegas de trabalho a fatídica sentença: Gente! Ouvi por aí um papo de que ele tem é AIDS, não é só câncer!

Me senti como se estivesse em uma reunião de pessoas na década de 10 do século passado, sei lá quando, mas com certeza as expressões de todos à mesa me lembravam uma novelinha destas que passam na telinha no horário das 18 horas e alguns minutos! O mais triste foi perceber que eu estava na década de 10 sim, mas no terceiro milênio, século XXI, cidade de São Paulo, 5ª ou 6ª maior cidade do mundo. Todos pareceram aliviados quando um ser destes apaziguadores, da turma do deixa disso, mudou o rumo da conversa e todas se convenceram que o Rey (pra que eu pareça íntimo daquele moço bonito externa e internamente) não tinha nem AIDS e nem era gay!!!

É por isso que eu digo, não há doença que eu conheça em minha curta existência de 45 anos de vida, que seja tão julgada como a AIDS. Talvez a hanseníase, não sei, mas eu nunca conheci alguém que tenha hanseníase, sei que há muitas pessoas com esta doença, mas também sei que não é o tipo de doença que se divulgue ter por aí afora.

Pois bem, meus amigos, escrevi isto tudo porque há dois dias me deparei com uma notícia que transcreverei abaixo sendo que não acredito ser possível lê-la integralmente na imagem que vou anexar a esta postagem.
Me despeço de todos aqui já nesta parte do texto porque não transmitirei mais minhas opiniões nas linhas que se seguirão abaixo, apenas as copiarei do jornal de onde as tirei. Desejo a todos um Feliz ano de 2013 (ainda há tempo, né?), que tragédias como a ocorrida domingo passado em Santa Maria no Rio Grande do Sul nunca mais ocorram em nosso país nem em pais qualquer do mundo, ao menos não causada pela irresponsabilidade do ser humano; que a cura da AIDS seja finalmente descoberta pelos cientistas que habitam este planeta; que a ignorância humana e o triste hábito de julgar as pessoas por sua orientação sexual se torne uma prática de museu; que a violência diminua, ou melhor, desapareça de tal forma que os urubus de plantão nos sanguinários programas televisivos exibidos em nossa triste TV padeçam de desemprego por falta de desgraças ou arrumem melhor utilidade para seus talentos jornalísticos. Enfim, tudo de bom pra todos nós! ;-)

Proteína em estudo não deixa vírus da AIDS se reproduzir
Segundo cientista, se comprovada a eficácia, o indivíduo mesmo infectado com o HIV, não desevolveria a doença

   Até hoje, inúmeras pesquisas tentaram erradicar de uma vez o vírus HIV. No dia 21, no entanto, o australiano David Harrich foi na contramão destas pesquisas, e anunciou, no Instituto de Pesquisa Médica de Queensland, na Austrália, a sua descoberta: É possível frear a reprodução do vírus. Ou seja, os pacientes ainda terão o vírus, mas ele não desencadeará a doença.
   David inverteu através de uma proteína, o efeito do HIV. Assim, o mesmo, em vez de se multiplicar, começou a estagnar. A proteína modificada, que ele batizou de Nullbasic, demonstrou ter uma habilidade "notável" para conter o crescimento do HIV em laboratório e pode ter implicações animadoras tanto em conter a AIDS quanto em tratar os infectados com HIV.
   "O vírus poderia infectar uma célula, mas não se disseminaria. O indivíduo ainda estaria infectado com HIV, pois não se trata de uma cura para o vírus, porém, o HIV não despertaria e o paciente não desenvolveria a Aids. Com um tratamento como este, seria possível manter saudável o sistema imunológico", concluiu.
   As pesquisas seguem, com a previsão de mais testes desta proteína em animais. Segundo os números mais recentes das Nações Unidas, o número de pessoas infectadas com HIV em todo o mundo subiu de 33,5 milhões em 2010 para 34 milhões em 2011. A grande maioria dos infectados, 23,5 milhões de pessoas, vive na África e outros 4,2 milhões no Sul e Sudeste asiáticos.

Fonte: Jornal São Paulo Leste, 27/01/2013.




































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10 comentários:

  1. Bom dia Anderson...Me descobri soropositivo em Outubro de 2012. Muitos temores, medos, choros, mas resolvi encarar de frente essa nova fase.E pessoas como vc me dão força a continuar firme e forte. Sempre malhei, me alimento bem e descobri por acaso, pois fui fazer varios exames e solicitei o de hiv por solicitar mesmo.Quando veio o resultado meu mundo caiu. Pelo que disse meu infecto, eu me infectei recentemente coisa de dois anos para cá, pois meu cd4 esta variando de 400 a 620. O duro de tudo isso é meu relacionamento, que esta ruindo, mesmo ela não estando infectada(Graças a Deus ela fez o exames e deu negativo).Vou seguindo firme na Luta, me cuidando e espero viver para ver meus netos.
    Forte abraços e sou seu mais novo leito desse blog!
    Sucesso e saude sempre!

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    1. OI, tenho 38 anos descobri que sou soropositiva já tem 3 anos, a 1 ano faço uso de medicação. Iniciei meu tratamento com carga viral idetectável - 50 cópias oque é ótimo porém meu CD4 era baixíssimo em torno de 198 hoje estou com 256. Me alimento bem, faço exercícios, hoje cuido melhor de mim, tenho aparência super saudável e posso garantir q levo uma vida absolutamente normal, nunca tive nem gripe.
      Ironicamente minha vida passou a ter mais valor e mais sabor depois da descoberta de minha sorologia(não que eu não a valorizasse antes) é incrível como esta condição te faz pensar e reavaliar "tudo" é uma limpeza no supérfulo só fica "oque e quem" vale a pena.
      As coisas passam a ser mais percebidas e amadas por nós, os dias de sol tem +cores, os dias de chuva são +conchegantes, um filme com pipocas é o máximo, os verdadeiros amigos + próximos, a família mais amada, é como se Deus te desse um puxão de orelhas e dissesse:
      "Hei acorda p vida e valorize cada segundo do que eu te dei de presente". Não estou dizendo com tudo que não passamos por dias difíceis, mas eles não são eternos, e dependendo da sua maneira de encarar a vida eles ficam cada vez mais raros, no começo eu lembrava todos os dias: "Sou soropositiva" hoje nem lembro, só na hora de tomar a medicação, oque não é um bixo de 7 cabeças.
      Não se sinta culpado, não se sinta revoltado, não fique deprimido, afinal tem doenças muito mais devastadoras por ai, temos uma doença "crônica controlável", como a pressão alta, diabetes. Temos um vírus sim e daí?? Somos seres humanos!! Somos pessoas!! Não somos um vírus. Temos o direito de vivermos intensamente e sermos felizes.
      No começo achei que minha vida amorosa nunca mais ia existir, sexual?!?!?.. menos ainda, e confesso q durante um certo tempo evitava todo tipo de possível relacionamento, porque achava que não tinha esse direito ou chances, quando a pessoa descobri-se meu segredo, imagina!!! ninguém me aceitaria, tentava ilusoriamente me conformar com isso.
      De fato o preconceito ainda é o maior veneno da humanidade, mas graças a Deus existem dois tipos de pessoas as iluminadas e as hipócritas, e eu tive a felicidade de conhecer uma pessoa iluminada muitooo especial, detalhe "que não é soropositiva".
      Apesar de minha resistência acabei me envolvendo e me apaixonando, e a cada dia que esse amor crescia entre nós tmb crescia o meu medo de ter de confessar meu segredo, sim porque ai tudo iria acabar e eu não queria deixar de viver aquilo tudo que me fazia tão bem.
      Um certo dia decidi covardemente acabar tudo sem dar a oportunidade da outra pessoa optar ou não por mim, foi muito dolorido, eu não tinha argumentos para justificar tal atitude tão incompreendida.
      Inconformado o amor verdadeiro não aceita aquilo que não compreende, e após algum tempo e muita insistência entre lágrimas confessei meu segredo e esperei o pior, tal foi minha surpresa quando me senti envolvida num abraço acolhedor e seguro, o melhor lugar do mundoooo!! E uma frase em voz firme e determinada: "Agora que descobri a mulher da minha vida não vai ser um simples vírus que vai me separar dela, juntos somos fortes"

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    2. Continuação
      Estou casada a 1 ano e meio, meu esposo tem 34 anos não possui filhos e não é portador do HIV, mesmo assim apostou em nós como eu não havia apostado, somos muito feliz com nunca imaginaramos ser, é o meu verdadeiro amor, seguimos juntos, tomando os devidos cuidados claro, vivendo nossos sonhos, plantando nossos ideais, e acreditando que vamos ficar velhinhos juntos kkk.
      Enfim relato minha história p dizer que existe vida sim depois do diagnóstico positivo, e pode ser ainda melhor, é um divisor de águas, saiba encarar sua vida, sem medo, confiante, se precisar tomar medicação vai tomar ok, vai viver e ser feliz, o monstro é menos assustador quando encaramos os olhos dele e fazemos ele nos respeitar.
      Quanto a sua companheira se ela te ama de verdade vai continuar a seu lado, e se não continuar é uma escolha dela, e deve ser respeitada, talvez ela não esteja preparada ainda para atravessar p o outro lado deste divisor de águas, de o tempo q ela precisa, e se for será, se não for a vida trará alguém especial para vc. O tempo é sábio e traz todas as nossas respostas.
      Fazer da vida um filme dramático, uma tragicomédia, um romance, uma linda história de amor é a opção de cada um de nós, saiba fazer a melhor escolha. e seja muito feliz....É POSSÍVEL SIM!!!

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    3. Lindo o seu depoimento, minha amiga leitora!!! Parabéns por sua conduta em relação à condição que vivemos!!! Fico muito feliz ao ler depoimentos como o seu, você é prova viva que podemos sim viver e conviver com o vírusinho do HIV, né? Eu sou prova disso e você também! Grande abraço!!!

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    4. Nossa, depois de varias veses entrando aqui, e sem ver meu depoimento, entendi que pela correria do dia a dia, talves o Anderson não estava tendo tempo para responder. Para minha surpresa, hoje, ao entrar para baixar o livro, deparo com esse lindo depoimento de nossa amiga soro de 38 anos...Obrigado pelo seu relato, realmente acolhedor e esclarecedor. eu me sinto muito bem, muito forte, vida que segue, e como vc, dou muito mais valor nas pequenas coisas da vida, sinto muito mais prazer nesses detalhes que antes não sentia...Muito obrigado amiga leitora, e muito obrigado Anderson por disponibilizar esse canal de tamanha importancia. Meu relacionamento segue ainda, diferente mas segue...Ja pensei em acabar tudo, mas ela não quer...Vou dar tempo para que tudo possa ser assimilado como deve ser, mas sou uma pessoa mais humana hoje em dia, e apesar dos pesares, por incrivel que pareça me sinto mais forte e mais feliz. Meu cd4 não para de subir, ja esta em 720 e meu infecto não quer q eu tome medicação pois estou bem, cd4 alto, sempre fui atleta, malho, corro, sempre fiz alimentação e suplementação de qualidade, por tanto não fiz grandes mudanças em minha vida. E quer saber, tenho um forte presentimento que em breve estaremos livres desse virus. Fiquem com Deus, e se houver possibilidade d conhece-los, conversarmos por e-mail, eu adoraria fazer parte como um novo amigo, tanta da amiga leitora e seu marido, como do amigo Anderson. Muita paz e saude a todos vcs...Obrigado!!!!

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    5. Nossa, apos varios dias(mais de 02meses) eu resolvi vim dar uma olhadinha para ver se nosso Amigo Anderson havia respondido minha mensagem(pois na época durante algum tempo não tinha resposta do meu comentario e sei bem que isso se deve ao tempo que para todos nos é muito curto pelas nossas tarefas sociais e profissionais)e me deparo com tão linda mensagem de nossa amiga anonima. Olha minha amiga, la se vão alguns meses e quase 01 ano depois de minha descoberta, muitas coisas mudaram na minha vida. Assim como vc, passei a saborear com mais vontade todos os pedacinhos de minha existencia. Sinto bem cada detalhe, e não deixo passar desapercebido nada. Por incrivel que pareça, sou uma pessoa feliz e continuo a caminhar sempre em frente, sem olhar para traz. Só me lembro do Viruzinho, quando tenho que ir ao medico ou fazer os exames de cd4, que por sinal, na ultima consulta de maio de 2013, estavam em 749, o que faz meu médico por hora me desaconselhar o uso dos Arvs. Minha cabeça não tem mais paranóia, aquele medo da morte ja foi embora e a vida me seduz a cada dia. Consulto sites, adoro ouvir as estorias dos companheiros de soropositividade, muitas alegres, outras nem tanto, mas todas com alguma mensagem a passar e filtro todas,hehehe!!Meu relacionamento tinha melhorado, nos ultimos tempos voltou a esfriar, mas eu entendo ela e sei que para ela não deve ser façil, não vou juga-la...É uma pessoa maravilhosa, sempre foi muito companheira, e esta segurando essa onda comigo...Mas não gosto de ve-la triste, com medo e como disse não vou juga-la, pois fosse ao contrario não sei qual seria minha reação, haja visto que só fui entender oq era a doença depois que descobri ser o portador, pois ate então de certa forma achava como a maioria das pessoas que era uma sentença de morte para todos, sem excessão, e vejo hoje que apesar das dificuldades, das "mudanças" tudo ficara bem, e a vida seguira normalmente. Como diz meu infecto que ja esta no ramos a 28 anos, ele conheçe centenas de soro+ vivos e centanas de soro(-) mortos. Na primeira consulta, vendo meu desespero, me disse que se eu imaginava a morte proxima que eu esquecesse isso, pois depende mais de mim, do que do virus. Sempre malhei, sempre me cuidei e sempre tive uma alimentação regrada, pois sou um semi atleta, por isso não tive muitas dificuldades pois meu ritmo de vida não mudou.Bom, sem mais, gostaria de agradecer suas belas palavras e ao nosso intermediador Anderson pelas oportunidade de aqui escrever. Fiquem com Deus e caso queiram entrar em contato trocar ideias, fazer um novo amigo, meu e-mail é alcantara.carlos2012@gmail.com.
      Abraços e pelo visto logo logo poderemos dizer: - Eu ja fui soropositivo!!

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  2. olá, anderson. você tem razão. antes o otimismo era uma atitude meramente sentimental. mas hoje não. até aqueles que um dia, como você, foram muito céticos sabem que as coisas estão rumando a uma solução. mesmo que não seja a cura absoluta teremos, nesses 5 a dez anos mencionados na tua postagem, ao menos tratamentos tão mais simples que transformarão o hiv num problema relativamente simples. vamos esperar. não sou soropositivo, mas sei que esse é um problema que deve demandar os olhares de todos.

    abraços.

    felipe

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  3. Muito legal seu depoimento, Felipe. Só o fato de você sequer ser soropositivo e se interessar pelo assunto, pra mim, já me faz seu fã. Grande abraço!

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  4. Olá Anderson!!! Será que vc poderia me passar um e-mail para que eu pudesse me comunicar com vc? Acontece o seguinte, eu preciso muito de sua ajuda, nos proximos meses vou devo fazer uma viagem para os EUA e será a primeira vez, que sairei do país na minha "condição" estou apavorada, em questão do grande monstro que sabemos q existe nesse país qdo se trata de "hiv+remédios" preciso muito de suas dicas, ou saber de alguém q já esteve por lá e como foi a passagem pela PF, vou com uma pessoa q não sabe da minha "condição" me ajude, meu e-mail: vic_37@outlook.com , eu li seu blog muitas vezes, e sei q vc já esteve em Dubai "passagem" e em NY poucos dias, só pra vc saber descobri em out/98, longa caminhada até aqui....vc sabe....graças a Deus estou bem....até aqui nenhuma oportunista me pegou, graças a Deus, os remédios, e claro a gente tb faz a nossa parte, nunca usei drogas, não bebo, enfim, apesar de tudo levo uma vida normal....é muita coisa pra contar aqui....me escreve, por favor, eu nunca, nesses anos todos, falei com alguem como estou falando com vc, acredite, apenas 2 pessoas na familia sabem, mas, não conversamos, sobre isso, eu não gosto, eu procuro banir da minha cabeça esse assunto....obrigada!!!!!!

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  5. Claro, minha querida! Na verdade basta clicar no meu nome que aparece nos posts que você é levada ao meu perfil e lá há link para o e-mail. O e-mail é anderson2008ferreira@gmail.com. Também estamos no facebook no endereço http://www.facebook.com/andersonferreiraharte
    Não sei se poderei te ajudar muito, fui à NY em outubro do ano passado e levei meus remédios normalmente, é aconselhável levar receita, mas duvido que vasculhem suas medicações, etc. Acho que há algum tempo atrás até escrevi um post falando sobre isso, sobre uma notícia que li e fiquei indignado com a ideia que os norte-americanos podiam tratar portadores com preconceito, já que eles foram os primeiros a espalhar o vírus pelo mundo, né? Não que tenham tido culpa ou coisa parecida, mas que foram eles, foram! Hehehe!

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